Padre acorrentou jovem para fazer sexo oral, diz polícia
A casa paroquial da igreja Divino Espírito Santo, em Realengo, zona oeste do Rio, foi transformada em “masmorra erótica” pelo padre polonês Marcin Michal Strachanowski, 44.O veredicto é do juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 1ª Vara Criminal de Bangu, que ontem (20) determinou a prisão de Strachanowski, que se encontra foragido.
O ex-coroinha M. acusa o padre de tê-lo acorrentado na cama da casa paroquial, no segundo andar, e feito nele sexo oral. O padre também teria tentado obter sexo anal, como passivo. Foi nas vésperas do Carnaval de 2007, quando o garoto tinha 14 anos.
M. contou à policia que foi ameaçado de morte pelo sacerdote para não contar nada a ninguém. Strachanowski teria dito ao ex-coroinha que, se o silêncio fosse quebrado, ele, o padre, “já sabia que flores ia colocar no caixão” de M.
Para que não fosse denunciado, o padre teria colocado dinheiro do bolso do jovem, que o recusou.
M. desistiu em 2006 de ser coroinha por causa do assédio do padre. Ele teria sido estuprado pelo sacerdote.
O juiz afirmou, na ordem de prisão preventiva, que Strachanowski tem compulsão por sexo com adolescentes.
“O acusado arregimentava esse rebanho de inocentes para levá-los a sua casa paroquial, subestimando sua alta relevância espiritual para transformá-la numa espécie de 'masmorra erótica' onde submetia esses jovens, inclusive com emprego de algemas, às orgias descritas entre risos nas 'conversinhas' mantidas com seus amigos na internet", escreveu o juiz.
Até a tarde desta sexta (21), a polícia não tinha pista do paradeiro do padre. O passaporte dele foi apreendido no ano passado.
PADRE SE ENTREGA - atualização às 21h
Nesta noite, Strachanowski se entregou aos policiais da delegacia de Realengo. Em nota, a Arquidiocese do Rio disse lamentar "o ocorrido" [a "masmorra erótica"]. Informou que o padre já estava suspenso da paróquia e que ele será submetido a um processo canônico, da igreja, além da justiça criminal.
Se for condenado, o padre cumprirá a pena no Brasil, porque o país não tem com a Polônia acordo de extradição.
Com informação de O Dia.
> Garoto confirma ter sido assediado por padre Andrei. (maio de 2010)
> Tocar em crianças é diferente de tocar em adolescentes, diz bispo. (maio de 2010)
> Casos de padre pedófilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário