- Eles são pobres e dependem da terra para plantar e comer.
- Eles recebem verbas governamentais para construir escolas, aparelhá-las e oferecer educação de qualidade aos seus filhos.
- Eles também recebem verbas para a saúde e para que possam se manifestar em busca de seu pedaço de terra.
- O governo os protege. A sociedade se compadece deles. Pessoas até acham que eles são pobres coitados “de pé no chão”.
Qualquer crítica, mesmo que seja apenas para buscar transparência na aplicação das verbas públicas – ou para garantir que o destino das terras seja realmente o de alimentar as famílias que as receberam – garantindo o seu sustento através do trabalho e não da venda dos lotes, é tratada como “criminalização dos movimentos sociais” e alvo de críticas severas por parte da “militância”.
Mas, a verdade é bem outra e eles não escondem. Está tudo ao seu alcance. Basta querer ver:
Casa do líder do “Movimento Para Libertação Dos Sem-Terra” – Bruno Maranhão. Ele não é um “porco capitalista de direita”. Muito ao contrário, afirma ser um socialista radical de esquerda. Um revolucionário que batalha para sobreviver no campo (veja o vídeo abaixo).
Eles amam o campo, os animais, protegem o meio ambiente da devastação feita pelos latifundiários, são ordeiros e pacíficos. Reagindo apenas quando atacados pelas forças da repressão ou pelos jagunços contratados pela burguesia. Leia a matéria: “Sem-Terra Devastam Área de 150 Mil Hectares no Pará”.
Eles precisam da terra para viver e plantar. Pois, como homens do campo, sem a terra, não são nada e nem ninguém. Eles amam trabalhar no roçado e ver a terra produzir e prosperar. São honestos e incapazes de enganar o governo que tanto os ajuda e a população que os apóia. Leia a matéria “SEM TERRA VENDE, DE LONDRES E PELA INTERNET, TERRA RECEBIDA NA REFORMA AGRÁRIA”
Conclusão:
Caro leitor, antes que você se manifeste, quero apenas dizer que o MST – em sua origem – realmente era tudo isso. Mas hoje; é apenas um centro de enriquecimento para seus dirigentes, graças ao jardim florido e terras fertilizadas pelas fartas verbas públicas. Lindas colheitas se sucedem em terras vendidas depois de recebidas gratuitamente, graças ao lucro de 100% – livre de qualquer imposto evidentemente – afinal, impostos e leis são coisas para otários burgueses. Revolucionário mesmo aplica esse lucro fácil em casas luxuosas nas cidades, em viagens para o exterior ou em que mais for capaz de seduzir o calejado e feliz “trabalhador rural pé no chão”.
Afinal, como dizia Pedro Vaz de Caminha: “(…) em se plantando, tudo dá”.
Pense nisso.
Nota do Autor: Esse artigo foi inspirado pela leitora Sheila Perez.
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